[Salmo para o músico-mor, entre os filhos de Coré] Ouvi isto, vós todos os povos
Tanto baixos como altos, tanto ricos como pobres.
A minha boca falará de sabedoria, e a meditação do meu coração será de entendimento.
Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola
Por que temerei eu nos dias maus, quando me cercar a iniqüidade dos que me armam ciladas?
Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas,
Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele
(Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre),
Para que viva para sempre, e não veja corrupção.
Porque ele vê que os sábios morrem
O seu pensamento interior é que as suas casas serão perpétuas e as suas habitações de geração em geração
Todavia o homem que está em honra não permanece
Este caminho deles é a sua loucura
Como ovelhas são postos na sepultura
Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá. (Selá.)
Não temas, quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa se engrandece.
Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará.
Ainda que na sua vida ele bendisse a sua alma
Irá para a geração de seus pais
O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais, que perecem.