Ai da vaidosa coroa dos bêbedos de Efraim, e da flor murchada do seu glorioso ornamento, que está sobre a cabeça do fértil vale dos vencidos do vinho.
Eis que o Senhor tem um valente e poderoso
A vaidosa coroa dos bêbedos de Efraim será pisada aos pés
e a flor murchada do seu glorioso ornamento, que está sobre a cabeça do fértil vale, será como figo que amadurece antes do verão, que, vendo-o alguém, e mal tomando-o na mão, o engole.
Naquele dia o Senhor dos exércitos será por coroa de glória e diadema de formosura para o restante de seu povo
e por espírito de juízo para o que se assenta a julgar, e por fortaleza para os que fazem recuar a peleja até a porta.
Mas também estes cambaleiam por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham
Pois todas as suas mesas estão cheias de vômitos e de sujidade, e não há lugar que esteja limpo.
Ora, a quem ensinará ele o conhecimento? e a quem fará entender a mensagem? aos desmamados, e aos arrancados dos seios?
Pois é preceito sobre preceito, preceito sobre preceito
Na verdade por lábios estranhos e por outra língua falará a este povo
ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado
Assim pois a palavra do Senhor lhes será preceito sobre preceito, preceito sobre preceito
Ouvi, pois, a palavra do Senhor, homens escarnecedores, que dominais este povo que está em Jerusalém.
Porquanto dizeis: Fizemos pacto com a morte, e com o Seol fizemos aliança
Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que ponho em Sião como alicerce uma pedra, uma pedra provada, pedra preciosa de esquina, de firme fundamento
E farei o juízo a linha para medir, e a justiça o prumo
E o vosso pacto com a morte será anulado
Todas as vezes que passar, vos arrebatará
Pois a cama é tão curta que nela ninguém se pode estender
Porque o Senhor se levantará como no monte Perazim, e se irará como no vale de Gibeão, para realizar a sua obra, a sua estranha obra, e para executar o seu ato, o seu estranho ato.
Agora, pois, não sejais escarnecedores, para que os vossos grilhões não se façam mais fortes
Inclinai os ouvidos, e ouvi a minha voz
Porventura lavra continuamente o lavrador, para semear? ou está sempre abrindo e esterroando a sua terra?
Não é antes assim: quando já tem nivelado a sua superfície, não espalha a nigela, não semeia o cominho, não lança nela o trigo em leiras, ou cevada no lugar determinado, ou a espelta na margem?
Pois o seu Deus o instrui devidamente e o ensina.
Porque a nigela não se trilha com instrumento de trilhar, nem sobre o cominho passa a roda de carro
Acaso é esmiuçado o trigo? não
Até isso procede do Senhor dos exércitos, que é maravilhoso em conselho e grande em obra.